Olhando agora para trás, acho que nem com toda a clarividência que se pode ter, leitura de cartas, mão,
búzios ou outros tipos de leitura de sorte, alguém poderia saber que tanta coisa mudaria de 2019 para 2020.
Mas antes de fatores globais acontecerem, essa passagem de ano foi, para mim, a possibilidade e realização de
trabalhar no exterior.
Depois de entrevistas, cursos, correria com documentação e passaporte, no dia 24 de Dezembro de 2019 eu
em barcava pela primeira vez em um navio de cruzeiro da Costa Ásia para um contrato de sete meses como
Light Technician. O processo da vaga começou com uma entrevista da agência brasileira para ver, principalmente,
se você consegue se comunicar em inglês. Por ser um navio com pessoas de vários países, independente da rota ou
da nacionalidade da empresa, a língua comum utilizada geralmente é o inglês entre os crew members (ou tripulantes em português).
Depois, há outra entrevista com o chefe geral da técnica dos teatros de todos os navios da Companhia. E só então se começa a correria com
documentos e exames médicos. O principal curso que se precisa fazer é chamado de Curso Básico de Segurança de Navio – CBSN – ou Standards of Training,
Certification and Watchkeeping – STCW (como é conhecido internacionalmente) e no nosso caso, regulado pela Marinha Brasileira.
Nele se aprende técnicas de segurança, como se comportar em um navio, o que fazer em casos de emergência, segurança em portos, primeiros socorros, etc
e é mandatório para qualquer pessoa que trabalhe em um navio, independente se é turismo ou cargueiro, hotelaria ou o capitão.
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